Era uma vez, numa terra distante, rodeada de montanhas adormecidas, um Rei que adorava abóboras. Desde pequeno que não só tirava prazer em come-las, como também de observar o seu crescimento. Era um Rei estranho dizia a população, resignada com o facto de terem de comer abóbora a todas as refeições. Assim era: se o Rei gostava, o povo também tinha de gostar. E por muitos anos assim se viveu naquelas terras aboborianas.
Uma noite, quando o Rei estava deitado na cama relendo pela 72ª vez a história da Cinderela e da sua carruagem abóbora (o que lhe deu algumas ideias), uma forte e brilhante luz apareceu reflectida no grande espelho de corpo inteiro que estava apoiado na parede. Quando o Rei se habituou à luz pode reconhecer os contornos e formas da mulher mais bonita que alguma vez ele já vira.
- Quem sois? Um anjo?
- Não. Sou Melinda, a fada Abóbora – disse a fada delicamente.
De facto, a tal mulher, não so tinha umas pequenas asas como um grande chapéu de abóbora que lhe ficava ridiculamente mal.
- UAU! Não fazia ideia que existiam fadas das abóboras!
- Parece que existem – disse a fada estoicamente.
- Então e o que a traz por estas bandas? – disse o Rei deitando-se de barriga para baixo e apoiando a cara com as mãos.
- Vim parar o vil enjoo que tens provocado ao teu povo. Eles estão cada vez mais fartos de abóboras e algum dia ficarão tão fartos que as detestaram para sempre – disse a fada realçando esta ultima parte.
- Ora..ora ora ora. Que disparate aboboriático! Isso nunca vai acontecer. Mas diga-me. Qual era mesmo o seu nome bela donzela?
- Melinda. Sou uma fada -
- Melissa hã? Ok... Isto é uma partida do Bob, o cozinheiro real certo? Ah, Bob, sempre com estas piadas!
- Melinda! O quê? Não é uma partida nenhuma. Sou a fada Abóbora! Não ve pelas minhas asas mágicas e o meu brilho resplandecente?
- Hum hum.. efeitos especiais das novas tecnologias? Realmente está de facto muito bem feito! Mas diga-me fada Melissa.
- Melinda. O MEU NOME É MELINDA!
- É um nome um pouco ridículo digo-lhe já.
- FOI O NOME QUE A MINHA MÃE ME DEU! – disse a fada agora enrraivecida.
- E o seu pai?
- O meu pai?
- Sim, existem fados não?
- Não existem fados nenhuns. Só fadas.
- Então como se reproduzem?
- O quê?! Eu, bem.. Estala-se os dedos e aparece uma fada. Vê – e assim a fada estalou os dedos e de facto apareceu uma fada muito pequena.
- Impressionante – disse o rei sinceramente espantado – E como a vai chamar? OLHE A SUA FILHA A VOAR PELA JANELA!
- Ela é livre de ir para onde quer. As fadas são assim.
- Certo...Posso tentar?
- Não funciona com humanos. Bem mas eu vim até aqui para..O que estás a fazer?
O Rei estalava os dedos compulsivamente.
- Podes parar de estalar os dedos?? Estou a tentar falar! – disse a fada corada de raiva.
- GRRAUUUURR – rugiu ela. E com um Plim desapareceu de vista.
Mas o que a fada não sabia, era que a sua missão tinha sido cumprida. O Rei estava de tal maneira obcecado com o estalar dos seus dedos que perdeu o interesse pelas abóboras e assim o Reino pode ficar livre de comer aboboras para o resto da vida. FIM.
Eu encontrei este conto na internet ,achei muito fofo e agora compartilho
Uma revoada de borboletas para você
Uma noite, quando o Rei estava deitado na cama relendo pela 72ª vez a história da Cinderela e da sua carruagem abóbora (o que lhe deu algumas ideias), uma forte e brilhante luz apareceu reflectida no grande espelho de corpo inteiro que estava apoiado na parede. Quando o Rei se habituou à luz pode reconhecer os contornos e formas da mulher mais bonita que alguma vez ele já vira.
- Quem sois? Um anjo?
- Não. Sou Melinda, a fada Abóbora – disse a fada delicamente.
De facto, a tal mulher, não so tinha umas pequenas asas como um grande chapéu de abóbora que lhe ficava ridiculamente mal.
- UAU! Não fazia ideia que existiam fadas das abóboras!
- Parece que existem – disse a fada estoicamente.
- Então e o que a traz por estas bandas? – disse o Rei deitando-se de barriga para baixo e apoiando a cara com as mãos.
- Vim parar o vil enjoo que tens provocado ao teu povo. Eles estão cada vez mais fartos de abóboras e algum dia ficarão tão fartos que as detestaram para sempre – disse a fada realçando esta ultima parte.
- Ora..ora ora ora. Que disparate aboboriático! Isso nunca vai acontecer. Mas diga-me. Qual era mesmo o seu nome bela donzela?
- Melinda. Sou uma fada -
- Melissa hã? Ok... Isto é uma partida do Bob, o cozinheiro real certo? Ah, Bob, sempre com estas piadas!
- Melinda! O quê? Não é uma partida nenhuma. Sou a fada Abóbora! Não ve pelas minhas asas mágicas e o meu brilho resplandecente?
- Hum hum.. efeitos especiais das novas tecnologias? Realmente está de facto muito bem feito! Mas diga-me fada Melissa.
- Melinda. O MEU NOME É MELINDA!
- É um nome um pouco ridículo digo-lhe já.
- FOI O NOME QUE A MINHA MÃE ME DEU! – disse a fada agora enrraivecida.
- E o seu pai?
- O meu pai?
- Sim, existem fados não?
- Não existem fados nenhuns. Só fadas.
- Então como se reproduzem?
- O quê?! Eu, bem.. Estala-se os dedos e aparece uma fada. Vê – e assim a fada estalou os dedos e de facto apareceu uma fada muito pequena.
- Impressionante – disse o rei sinceramente espantado – E como a vai chamar? OLHE A SUA FILHA A VOAR PELA JANELA!
- Ela é livre de ir para onde quer. As fadas são assim.
- Certo...Posso tentar?
- Não funciona com humanos. Bem mas eu vim até aqui para..O que estás a fazer?
O Rei estalava os dedos compulsivamente.
- Podes parar de estalar os dedos?? Estou a tentar falar! – disse a fada corada de raiva.
- GRRAUUUURR – rugiu ela. E com um Plim desapareceu de vista.
Mas o que a fada não sabia, era que a sua missão tinha sido cumprida. O Rei estava de tal maneira obcecado com o estalar dos seus dedos que perdeu o interesse pelas abóboras e assim o Reino pode ficar livre de comer aboboras para o resto da vida. FIM.
Eu encontrei este conto na internet ,achei muito fofo e agora compartilho
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